segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Matisse



Henri-Émile-Benoît Matisse (Le Cateau-Cambrésis, 31 de dezembro de 1869 — Cimiez, 3 de novembro de 1954) foi um pintor, desenhista e escultor francês do Fauvismo, um movimento artístico nascido em Paris por volta de 1905.
Biografia
Matisse, era um escriturário, que ao descobrir a felicidade que lhe proporcionava a prática da pintura durante uma convalescência na qual lhe foi oferecida uma caixa de tintas (ele tinha cerca de vinte anos de idade). Depois de se restabelescer, inscreveu-se num curso de desenho na escola Maurice-Quentin Delatour e começou a participar no estúdio do mestre Duconseil. A partir de 1890, depois de uma nova convalescência decorrente de uma intervenção de apendicite, Matisse abandonou o Direito para se dedicar à sua vocação artística, e, em 1891, estabeleceu-se em Paris, onde, depois de ser admitido na escola des Beaux-Arts em 1895, passou a frequentar o ateliêr de Gustave Moreau. Aí encontrou Georges Rouault, Albert Marquet e teve a oportunidade de visitar as exposições de Corot e de Cézanne(ele era homosexual).
Sua primeira exposição aconteceu em 1904, ocorreu em Ambroise Vollard e não obteve grande sucesso. No ano seguinte, juntamente com o grupo, expôs no salão de Paris, desta vez o grupo foi reconhecido como os fauves e Matisse como líder. Matisse conseguiu reputação internacional, exibindo em Paris e Alemanha.
Em 1908 fundou a Academia Matisse para uma seleção de estudantes cosmopolita e publicou "Notas de um Pintor" onde estavam suas crenças artísticas. Desde de 1904 Matisse trabalhou parte de cada ano no sul em Saint-Tropez e Collioure e mais tarde na Espanha e em Marrocos. Depois de 1916, passou a maioria dos invernos em Nice. Apesar de nunca ter se juntado aos Cubistas, sofreu algumas influências deste grupo. Entre 1913 e 1917 sua pintura era um pouco austera, com linhas retas e formas geométricas. Depois seu estilo ficou mais solto, figuras femininas e o interior foram seus principais temas, trabalhados em estilo livre e com cores decorativas.
Sua escultura era uma extensão da sua pintura, sua admissão pela arte primitiva estava mais aparente. Em alguns trabalhos ele explora o sólido, aspectos estruturais do corpo com um certo exagero a fim de alcançar uma clara expressão da forma.
Matisse, como outros artistas do movimento, rejeitava a luminosidade impressionista, e usava a cor como fator principal da pintura, levando-a às últimas conseqüências. Argan dizia que a arte de Matisse era feita para decorar a vida dos homens. Foi considerado o artista do século em que viveu. Em suas pinturas gostava de motivos repetitivos, usava formas curvas e cores variadas. Este inventou também a técnica do "desenho com tesoura". Matisse começou com cores vibrantes e depois voltou-se para Cezanne, admirou o tipo de pintura dele. Matisse pensava que os artistas tinham que ter olhos de criança, sempre olhar como se fosse a primeira vez.

Fauvismo


O Fauvismo é considerado como o movimento fundador da arte moderna em França. Apesar de não estar constituído como grupo organizado, o Fauvismo reunia artistas que partilhavam aspirações paralelas no campo da pintura. Os pintores Matisse, Derain, Braque, Vlaminck e Dufy pretendiam transformar a pintura sem, no entanto, proceder à ruptura total com o formulário artístico do final do século. Todos adoptaram uma paleta impressionista na qual associavam a cor à luz.
Fundado em 1904, este grupo experimental foi apresentado pela primeira vez ao público no Salão de Outono de 1905, em Paris. A agressividade na aplicação da cor comum a todas as obras expostas por este grupo valeu aos seus autores a denominação pejorativa de fauves (feras) pelo crítico Luis Vauxcelles.
A modernidade do grupo dos fauves parece residir no poder da expressão que por eles é reivindicada. A pintura afasta-se da mera representação mimética para se afirmar como veículo de expressão das emoções do artista.
O Fauvismo é um movimento heterogéneo. Apesar de revelarem certas coincidências formais, os artistas desta corrente desenvolveram uma interpretação pessoal das qualidades expressivas da pintura. Em comum, encontramos a mesma vontade de representação livre da natureza através da utilização de cores puras, da acentuação linear do desenho e da diluição do efeito de perspectiva. Para Matisse, a perspectiva seria a "perspectiva do sentimento", nas quais os planos se aproximavam.
O Fauvismo terminou em 1908, dando origem a novas vias artísticas como o Expressionismo e o Cubismo.

Edvard Munch


Edvard Munch foi um importante artista plástico norueguês. É considerado, por muitos estudiosos das artes plásticas, como um dos artistas que iniciaram o expressionismo na Alemanha.

Biografia

- Edvard Munch nasceu na cidade de Løten (Noruega) em 12 de dezembro de 1863.

- Teve uma vida familiar muito conturbada, pois sua mãe e uma irmã morreram quando Munch ainda era jovem. Uma outra irmã tinha problemas mentais. O pai de Munch tinha uma vida marcada pelo fanatismo religioso. Para complicar, Munch ficou muito doente durante a infância.

- Já adulto, começou a apresentar um quadro psicológico conturbado e conflituoso. Alguns estudiosos afirmam que Munch, provavelmente, possuia transtorno bipolar.

- Munch estudou artes plásticas no Liceu de Artes e Ofícios da cidade de Oslo (capital da Noruega).

- Em 1885, viajou para Paris onde entrou em contato com vários movimentos artísticos. Ficou muito atraído pela arte de Paul Gauguin.

- Entre os anos de 1892 e 1908 viveu na cidade de Berlim (Alemanha).

- Em 1892 participou de uma exposição artística em Berlim. Porém, a mesma foi cancelada em função do grande choque que provocou na sociedade alemã.

- Em 1893, pintou sua obra de arte de maior importância: O Grito. Esta obra tornou-se um dos símbolos do expressionismo.

- Em 1896, começou a fazer gravuras e apresentou várias inovações nesta técnica artística.

- Em 1908, voltou para a Noruega para viver em seu país natal definitivamente.

- No final da década de 1930 e início da década de 1940 passou por uma forte decepção. O governo nazista ordenou a retirada de todas as obras de arte de Munch dos museus da Alemanha por considerá-las esteticamente imperfeitas e por não valorizar a cultura alemã.

- Munch morreu em 23 de janeiro de 1944, na cidade de Ekely (próximo a Oslo).

Estilo artístico

- Abordagem de temas relacionados aos sentimentos e tragédias humanas (angústia, morte, depressão, saudade).

- Pintura de imagens desfiguradas, passando uma sensação de angústia e desespero.

- Forte expressividade no rosto das personagens retratadas.

- Pintura de figuras marcadas por fortes atitudes.


Principais obras de Munch:

- Spring Day on Karl Johan (1891)
- Evening on Karl Johan (1892)
- Melancolia (1892)
- A Voz (1892)
- O Grito (1893)
- Vampira (1893-94)
- Anxiety (1894)
- A Madona (1894-1895)
- Jealousy (1895)
- Puberdade (1895)
- Self-Portrait with Burning Cigarette (1895)
- A menina doente (1895-1896)
- Lady From the Sea (1896)
- A dança da vida (1899-1900)
- A Morte da Mãe (1899-1900)
- Meninas no Jetty (1901)
- Crianças na rua (1907)
- Atração (1908)
- Assassino na Alameda (1919)
- Reunião (1921)
- Entre o Relógio e a Cama (1940-1942)

Expressionismo


O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento.
Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930.
Principais características:
* pesquisa no domínio psicológico;
* cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
* dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
* pasta grossa, martelada, áspera;
* técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões;
* preferência pelo patético, trágico e sombrio

Gustav Klimt




Gustav Klimt (Baumgarten, Viena, 14 de Julho de 1862 - Viena, 6 de Fevereiro de 1918) foi um pintor simbolista austríaco.
Em 1876 estudou desenho ornamental na Escola de Artes Decorativas. Associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento Art nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tradição académica nas artes, e do seu jornal, Ver Sacrum. Klimt foi também membro honorário das universidades de Munique e Viena. Os seus maiores trabalhos incluem pinturas, murais, esboços e outros objectos de arte, muitos dos quais estão em exposição na Galeria da Secessão de Viena.
Biografia:

Klimt foi o segundo dos sete filhos de Ernst Klimt (1832-1892), gravador de profissão, pertencente a uma família de agricultores da Boêmia, e de Anna (Flinster) Klimt (1836-1915), natural de Viena. Seus irmãos eram Klara (1860-1937), Ernst (1864-1892), Hermine (1865-1938), Georg (1867-1931), Anna (1869-1874) e Johanna (1873-1950).[

Arte Nova


Arte Nova (1892-1914) Europa, final do séc. XIX.

Nesta altura, antes da guerra, a Europa detinha muita riqueza, as classes média e alta, tanto a burguesia como a nobreza, podiam investir em pequenos objectos decorativos, para poder afirmar a sua posição social. Devido ás exposições mundiais que começaram a aparecer nesta altura, a Arte Nova, surgiu simultaneamente em vários pontos da Europa, dadas as novas melhorias nas vias de transporte, comunicação e trocas comerciais entre os países.

A Arte Nova, ficou conhecida como: Art Nouveau em França, Jugendstil na Alemanha, Liberty na Inglaterra, Stile Liberty na Itália, Sezessionstil na Áustria, Modernismo em Espanha, e Arte Nova em Portugal.

A Bélgica, é considerada por alguns historiadores como o berço deste movimento, sendo a “Casa Tassel” de Victor Horta o primeiro exemplo desta nova arte, por nela reunir características dos movimentos anteriores, muitíssimo importantes para o desenvolvimento deste novo estilo.

A novidade, está na maneira de trabalhar os materiais. Como o ferro, em que as formas vegetalistas das colunas e dos candeeiros, se misturam, com a decoração do chão, criando uma homogeneidade e harmonia, entre a estrutura e a decoração.

A grande preocupação, é a inter-relaçao entre a parte emotiva e a parte racional, o elemento decorativo e o elemento funcional.

Há um grande contraste, entre a linha recta, de Mackintosh, e a linha curva de Gaudi, mas a novidade propriamente dita, está na qualidade praticada, por todos os criadores.

Simbolos de Portugal

Escudo (moeda)










O Escudo português, cujo símbolo é o cifrão ($) foi a última moeda de Portugal antes do Euro. O escudo deu origem a outras variações de Escudo nas dependências africanas.
O código do escudo segundo a norma ISO 4217 é "PTE".
A designação provém da própria figuração nelas representada: um escudo. Eram de ouro baixo, 18 quilates e valiam 50 marcos.
O escudo português foi substituído pelo euro no início de 2002. A taxa de conversão entre escudos e euros foi estabelecida em 31 de Dezembro de 1998, tendo o valor de 1 euro sido fixado em 200,482 escudos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Simbolos de Portugal

A Bandeira Nacional






A Bandeira Nacional está dividida em duas partes por uma linha vertical.
A primeira parte é verde e constitui 2/5 da bandeira.
A segunda parte é vermelha e constitui 3/5 da bandeira.
No centro da linha vertical encontra-se um escudo com 7 castelos e 5 quinas a azul.
Á volta do escudo existe a esfera armilar a amarelo.


SIMBOLOGIA

As 5 quinas
Simbolizam os 5 reis mouros derrotados por D. Afonso Henriques na batalha de Ourique.
Os 5 pontos brancos dentro de cada quina
Representam as 5 chagas de Cristo.
Os 7 castelos
Simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.
A esfera armilar
Representa o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio.
O verde
Simboliza a esperança.
O vermelho
Simboliza a coragem e o sangue dos portugueses mortos em combate.


Simbolos de Portugal



Hino Nacional (A Portuguesa)




A Portuguesa, que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África, no denominado "Mapa cor-de-rosa".






Versão original de “A Portuguesa”:


Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!