Maria Helena Vieira da Silva (Lisboa, 13 de junho de 1908 — Paris, 6 de março de 1992) foi uma pintora portuguesa, naturalizada francesa em 1956.
Filha do embaixador Marcos Vieira da Silva, Maria Helena demonstrou interesse pelas artes desde pequena.
Neta de José Joaquim da Silva Graça, fundador do Jornal O Século, morou na casa do avô em Lisboa.
Aos onze anos começou a estudar pintura e desenho na Academia de Belas Artes de Lisboa e, motivada pela escultura, estudou Anatomia na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Em 1928 estabeleceu-se em Paris onde estudou pintura com Fernand Léger, e trabalhou com Duffrene e Waroquier.
Em Paris conheceu seu futuro marido, o, também pintor, húngaro Árpád Szenes, casando em 1930.
Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa
Realizou inúmeras viagens à América Latina para participar de exposições, como em 1946 no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).
Devido ao facto de seu marido ser judeu e de ela ter perdido a nacionalidade portuguesa, eram oficialmente apátridas. Então, o casal decidiu residir por um longo tempo no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial e no período pós-guerra. No Brasil, entraram em contato com importantes artistas locais, como Carlos Scliar e Djanira. Ambos exerceram grande influência na arte brasileira, especialmente entre os modernistas.
Vieira da Silva foi autora de uma série de ilustrações para crianças que constituem uma surpresa no conjunto da sua obra. Kô et Kô, les deux esquimaux, é o título de uma história para crianças inventada por ela em 1933. Não se sentindo capaz de a escrever, a pintora entregou essa tarefa ao seu amigo Pierre Guéguen e assumiu o papel de ilustradora, executando uma série de guaches.
A partir de 1948 o estado Francês começa a adquirir as suas pinturas e em 1956 tanto ela como o marido obtêm nacionalidade francesa. Em 1960 o Governo Francês atribui-lhe uma primeira condecoração, em 1966 é a primeira mulher a receber o Grand Prix National des Arts e em 1979 torna-se cavaleira da legião de honra francesa.
Participou na Europália, em 1992, e veio a morrer nesse ano.
Para honrar a memória do casal de pintores, foi fundada em Portugal a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, sediada em Lisboa.
Filha do embaixador Marcos Vieira da Silva, Maria Helena demonstrou interesse pelas artes desde pequena.
Neta de José Joaquim da Silva Graça, fundador do Jornal O Século, morou na casa do avô em Lisboa.
Aos onze anos começou a estudar pintura e desenho na Academia de Belas Artes de Lisboa e, motivada pela escultura, estudou Anatomia na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Em 1928 estabeleceu-se em Paris onde estudou pintura com Fernand Léger, e trabalhou com Duffrene e Waroquier.
Em Paris conheceu seu futuro marido, o, também pintor, húngaro Árpád Szenes, casando em 1930.
Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa
Realizou inúmeras viagens à América Latina para participar de exposições, como em 1946 no Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).
Devido ao facto de seu marido ser judeu e de ela ter perdido a nacionalidade portuguesa, eram oficialmente apátridas. Então, o casal decidiu residir por um longo tempo no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial e no período pós-guerra. No Brasil, entraram em contato com importantes artistas locais, como Carlos Scliar e Djanira. Ambos exerceram grande influência na arte brasileira, especialmente entre os modernistas.
Vieira da Silva foi autora de uma série de ilustrações para crianças que constituem uma surpresa no conjunto da sua obra. Kô et Kô, les deux esquimaux, é o título de uma história para crianças inventada por ela em 1933. Não se sentindo capaz de a escrever, a pintora entregou essa tarefa ao seu amigo Pierre Guéguen e assumiu o papel de ilustradora, executando uma série de guaches.
A partir de 1948 o estado Francês começa a adquirir as suas pinturas e em 1956 tanto ela como o marido obtêm nacionalidade francesa. Em 1960 o Governo Francês atribui-lhe uma primeira condecoração, em 1966 é a primeira mulher a receber o Grand Prix National des Arts e em 1979 torna-se cavaleira da legião de honra francesa.
Participou na Europália, em 1992, e veio a morrer nesse ano.
Para honrar a memória do casal de pintores, foi fundada em Portugal a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, sediada em Lisboa.
Algumas obras
As Bandeiras Vermelhas (1939, 80 × 140 cm)
Estação de metro da Cidade Universitária de Lisboa
História Trágico-Marítima (1944, 81,5 × 100 cm)
O Passeante Invisível (1949-1951, 132 × 168 cm)
O Quarto Cinzento (1950, Tate Gallery, Londres, 65 × 92 cm)
L'Allée Urichante (1955, 81 × 100 cm)
Les Grandes Constructions (1956, 136 × 156,5 cm)
Londres (1959, 162 × 146 cm)
Landgrave (1966, 113,6 × 161 cm)
Bibliothéque en Feu (1974, 158 × 178 cm)
Painéis de azulejo para as estações do Metro de Lisboa (Rato e Cidade Universitária)
As Bandeiras Vermelhas (1939, 80 × 140 cm)
Estação de metro da Cidade Universitária de Lisboa
História Trágico-Marítima (1944, 81,5 × 100 cm)
O Passeante Invisível (1949-1951, 132 × 168 cm)
O Quarto Cinzento (1950, Tate Gallery, Londres, 65 × 92 cm)
L'Allée Urichante (1955, 81 × 100 cm)
Les Grandes Constructions (1956, 136 × 156,5 cm)
Londres (1959, 162 × 146 cm)
Landgrave (1966, 113,6 × 161 cm)
Bibliothéque en Feu (1974, 158 × 178 cm)
Painéis de azulejo para as estações do Metro de Lisboa (Rato e Cidade Universitária)